Ceará - Os alvinegros voltaram a dar show nas arquibancadas do Castelão. O Ceará, já com o acesso garantido, quebrou novamente o recorde de público da edição 2017 da Série B do Campeonato Brasileiro ao colocar 56.005 pagantes durante a vitória sobre o ABC, por 1 a 0, neste sábado, pela 38ª e última rodada. O Vozão já detinha os dois maiores públicos da divisão - 44.172 fãs contra o Paysandu e 40.280 espectadores ante o Londrina.
Além das marcas expressivas, o Ceará ainda rompeu a barreira dos 20 mil pagantes no ranking da Série B. O Alvinegro se despediu da divisão com a segunda melhor média, atrás apenas do Internacional (23.328). Em 19 rodadas como mandante, o Ceará obteve 20.555 apaixonados, segundo levantamento do Sr. Goool. E não é só! Tal marca supera a média do eterno rival Fortaleza que obteve o acesso na Série C.O Tricolor do Pici, que esperava encontrar o Ceará na Série B em 2018, fechou a temporada com média de 18.175 torcedores. No ranking agrupado com todos os clubes das Séries A, B, C e D, o Ceará ficou em 6º lugar, enquanto o Fortaleza aparece na 8ª colocação. Entre os nordestinos, a dupla cearense só fica atrás do Bahia que, no Brasileirão, tem média de 20.769 fanáticos.
Tenha o gráfico dos tentos e também o total dos gols a favor e contra no campeonato ou na temporada
Leia a notícia completaEm campo, o Ceará deixou a Série B com 19 vitórias (11 em casa e oito fora), dez empates (cinco como mandante e cinco como visitante) e nove derrotas (três diante da torcida e seis fora), além de 46 gols a favor e 32 tomados. Aproveitamento de 58,8%. O Ceará e, consequentemente, o estado cearense estavam fora da elite nacional desde 2011. De 2012 para cá, o Vozão disputou a Série B e o mais próximo que chegou do G4 havia sido o 7º lugar em 2013.
Esse foi o segundo acesso do Ceará na Série B de pontos corridos. A vaga de 2009 foi obtida com o 3º lugar e 19 triunfos, 11 igualdades e oito tropeços, além de 54 tentos pró e 34 contra. Com o acesso do Ceará, o Nordeste segue sua rotina de festejar clubes na Série A. De 2006 para cá, a região só não subiu em 2008 e 2014.