Minas Gerais - As súmulas guardam interessantes histórias dos jogos. Mas os borderôs também nos premiam com curiosidades do mundo da bola - ainda mais ao longo do Campeonatos Estaduais. Após mostrar a história do Novoperário que cobrou ingressos a um centavo, o Sr. Goool traz, nesta quarta-feira, o clube que fez de tudo para se livrar da pobre moeda de R$ 0,50.

Pela 2ª rodada do Campeonato Mineiro, o Villa Nova empatou, por 1 a 1, com o Guarani, no Estádio Castor Cifuentes. Tropeço em campo e também nas arquibancadas. O clube de Nova Lima foi mais um na rodada a amargar déficit - só o Mamoré teve renda positiva no último final de semana.

Nenhuma novidade até aqui, afinal, o futebol brasileiro tem dado mais gastos do que lucros aos clubes. O que chama a atenção foi a forma como a diretoria do Villa Nova pagou a dívida de R$ - 4.556,50. No borderô, os fiscais de arrecadação (Helber G. carneiro e Rewther A. Costa) informam que o clube fez um cheque. Tudo bem que a forma de pagamento é ultrapassada, mas há outro fator que salta aos olhos.

Ao invés de pagar tudo com a folha de cheque, a diretoria do Villa Nova - representada por Agostinho Campos - bancou R$ 4.556,00 em cheque e ainda deu uma moeda de R$ 0,50 aos responsáveis da Federação Mineira de Futebol (FMF).

O Sr. Goool tentou entrar em contato com a diretoria do Villa Nova, mas não obteve sucesso. A ideia era descobrir se o dirigente esqueceu de colocar os R$ 0,50 no cheque ou se apenas gostaria de se livrar da pobre moedinha.

De qualquer forma, o valor foi pago integralmente. O mesmo não se pode dizer da diretoria do Tupi. O clube de Juiz de Fora amargou déficit durante a vitória, por 2 a 1, sobre o Tombense. Mas a dívida de R$ - 4.710,66 não foi paga, como está explicada no borderô da partida. Tudo normal no combalido futebol verde e amarelo.