São Paulo - A cidade de Campinas, distante 99 km de São Paulo, já foi chamada de "capital do futebol" nas décadas de 70 e 80. No último final de semana, os eternos rivais Guarani e Ponte Preta fizeram a cidade voltar a respirar futebol. É verdade que os números são modestos em relação ao passado, mas ainda assim, Bugre e Macaca encheram os estádios atrás de seus objetivos pessoais.

A Ponte Preta não deu mole ao Santos e saiu na frente pelas quartas de final do Paulistão. A vitória, por 1 a 0, contou com a presença de 10.645 pagantes no Moisés Lucarelli. Este é o maior público da Macaca no Estadual e supera o duelo de alvinegros contra o Corinthians (10.084). Agora, a Ponte Preta precisa de apenas um empate na próxima segunda-feira, às 20 horas, no Estádio do Pacaembu, em São Paulo, para avançar às semifinais.

O caminho do Guarani, por sua vez, é um pouco mais longo, mas a torcida voltou a se animar. O Bugre, sem perder há sete jogos, sendo três vitórias seguidas, chegou ao G4 da Série A2 Paulista (equivalente a 2ª divisão) com 26 pontos. Na goleada sobre o Sertãozinho, por 5 a 0, no último domingo, o Guarani contou com a presença de 9.026 apaixonados no Brinco de Ouro da Princesa. Este também é o maior público do Bugre.

No sábado e no domingo, os dois principais estádios de Campinas receberam nada menos do que 19.671 pagantes. Média de 9.835 espectadores. No Paulistão, a Ponte Preta realizou sete jogos em casa e ostenta média de 5.844 torcedores na 6ª posição. O Guarani, com sete partidas ao lado da torcida, lidera o ranking da Série A2 com média de 3.156 fanáticos.

A média bugrina deverá aumentar no próximo domingo. O Guarani receberá a Portuguesa novamente no Estádio Brinco de Ouro da Princesa, às 11 horas, pela 16ª rodada. Com os clubes em alta, Campinas volta a respirar futebol.