Rio de Janeiro - O Flamengo pode ter encantado o Brasil e a América do Sul, mas o mundo segue da Europa. E pela 7ª vez seguida, a 1ª pintada de red. O Liverpool, neste sábado, não caiu no encanto rubro-negro e, com a vitória na prorrogação, por 1 a 0, no Estádio Khalifa International, em Doha, no Qatar, sagrou-se campeão pela primeira vez do Mundial de Clubes. Quis o destino que o brasileiro Roberto Firmino tirasse o título dos brasucas. O mesmo camisa 9 que havia marcado o gol da classificação na semifinal nos acréscimos sobre o Monterrey (2 a 1).

O Liverpool é o 10º campeão do formato criado pela FIFA, sendo o 7º europeu e o 2º inglês. Apenas o Manchester United, em 1999 e 2008, havia ganho, pela Inglaterra, o Mundial em qualquer um dos seus formatos. Os Reds, enquanto isso, acumulavam três vices na competição.

O clube de Liverpool perdeu para o mesmo Flamengo em 1981 (3 a 0), caiu ante o Independiente (1984) e foi derrotado pelo São Paulo (2005). Agora, o Liverpool não só encerra seu jejum e dos ingleses - sem título desde 2008 -, como aumenta a supremacia da Europa no Mundial da FIFA. São sete títulos seguidos e 12 no total, contra quatro dos sul-americanos.

Supremacia!
Esta foi a 2ª final do Liverpool no Mundial da FIFA. Os Reds igualaram Real Madrid - recordista com quatro decisões e quatro títulos (2014, 2016, 2017 e 2018) -, Barcelona também com quatro finais, mas três títulos (2009, 2011 e 2015) e um vice (2006) - e Corinthians, campeão 2000 e 2012. Só estes clubes estiveram em mais de uma decisão no formato.

Levando em conta todas as edições, a Europa chegou a 33 títulos mundiais, enquanto a América do Sul parou em 26. A Espanha, por países, lidera com 11, uma a mais do que o Brasil. A Inglaterra, enquanto isso, igualou a Holanda com três voltas olímpicas.