Minas Gerais - Os clubes mineiros, em campo, têm dado banho, goleada e olé nos rivais brasileiros. Mas nas arquibancadas, alguns representantes de Minas Gerais ainda não conseguem igualar compadres do Estado. O Boa Esporte, por exemplo, só depende de suas forças para conquistar o inédito acesso à Série A do Campeonato Brasileiro, mas ainda assim, patina nas arquibancadas da Série B. (Confira a página exclusiva do Boa Esporte no Sr. Goool!)
De acordo com o levantamento do Sr. Goool, o Boa Esporte ostenta média de apenas 1.716 pagantes. Em 19 partidas como mandante, o clube de Varginha - distante 320 km de Belo Horizonte - arrastou apenas 32.608 torcedores ao Estádio do Melão. A média de público do clube mineiro é a segunda pior entre 20 representantes da Série B. O Boa só supera a lanterna e já rebaixada Portuguesa (1.033).
Como comparação, o Vasco - que já conquistou o acesso - lidera o ranking com média de 14.232 apaixonados. O Joinville, outro na Série A, tem média de 9.990 pagantes, contra 6.200 torcedores da Ponte Preta. A Macaca também conquistou o acesso e brigará pelo título com o JEC.Sem público fica difícil para o Boa Esporte fazer receita. Até aqui, o clube mineiro arrecadou apenas R$ 80.635,85. A média de renda líquida em cada uma das 19 partidas em casa foi só R$ 4.243,99. O Boa Esporte supera apenas dois clubes - ambos no vermelho. O Bragantino tem déficit de R$ - 266.047,13 e a Portuguesa amarga dívidas de R$ - 267.547,83.
Tabela e o simulador do Estadual do Paraná já estão disponíveis no Sr. Goool
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O futebol brasileiro está cheio de Boa's - times que vão bem em campo, mas são uma decepção nas arquibancadas. Ainda nesta temporada, o Sr. Goool mostrou que o centenário Tombense conquistou o inédito acesso à Série C e o título da Série D, mas acumulou dívidas e públicos medonhos ao longo da campanha.
O mesmo aconteceu com o Macaé, campeão pela primeira vez da Série C. Ainda no terceiro escalão nacional, o Mogi Mirim subiu para a Série C, mas também teve baixos públicos e inúmeras dívidas. Até a Ponte Preta, quando liderava a Série B, amargava dívidas fora das quatro linhas. Se a situação de alguns clubes já é complicada fora de campo, mesmo com o sucesso lá dentro, não será fácil mudar este panorama.