São Paulo - A Confederação Brasileira de Futebol (CBF), na tarde desta terça-feira, detalhou a tabela do Campeonato Brasileiro da Série A até a 9ª rodada, antes da parada da Copa do Mundo. Sete rodadas acontecerão no final de semana e sete clubes terão que atuar no ingrato horário das 21 horas do sábado. O horário é uma exigência da TV, mesmo irritando torcedores e jogadores.

Para evitar o fracasso de público neste dia e horário, a entidade nacional escolheu estrategicamente alguns clubes com boas médias de público pagante. Este é o caso do Corinthians que atuará na 5ª rodada contra o Figueirense. O Alvinegro do Parque São Jorge lidera o ranking de pagantes do Paulistão (15.538).

O rival Palmeiras é outro que se dá muito bem com arquibancadas cheias. Vice-líder no ranking paulista (11.437), o Verdão atuará no sábado, às 21 horas, já na 2ª rodada. O Fluminense entrará em campo neste horário ingrato na 3ª rodada. O Tricolor carioca é o líder de público do Estadual do Rio de Janeiro (10.026).

Outro recordista de público do seu Estadual é o Coritiba (6.501). Assim como os rivais do Brasileirão, o Coxa estará em campo sábado, às 21 horas, pela 9ª rodada. Na 7ª rodada será a vez do São Paulo, dono da terceira melhor média de público do Paulistão. Enquanto isso, a Chapecoense abrirá a epopeia da Série A e o Botafogo atuará na 4ª rodada.

Precedente!
A estratégia da CBF tem tudo para dar certo e é amparada pelos resultados obtidos pela Federação Paulista de Futebol (FPF). A entidade de São Paulo também tem jogos sábado, às 21 horas, e costuma colocar clubes de peso neste horário ingrato. O Corinthians, por exemplo, atuou duas vezes e elevou a média de público.

De acordo com a ferramenta do Sr. Goool que detalha a média de público por dia da semana e horário, jogos aos sábados, às 21 horas, têm média de 7.477 pagantes, contra apenas 4.990 torcedores na média geral do Paulistão. Com dois jogos neste horário ingrato, o Corinthians colocou 24.895 pagantes no estádio.

O São Paulo ainda levou 9.754 torcedores. Enquanto isso, Bragantino e Mogi Mirim não chegaram a dois mil torcedores de público. Sem a maquiagem dos chamados grandes clubes, jogos aos sábados, às 21 horas, estariam fadados ao fracasso.