São Paulo - Ingressos caros, falta de público, gastos com o estádio, taxas... Tudo isso contribui para que 36 dos 101 clubes das Séries A, B, C e D do Campeonato Brasileiro acumulem déficits nas rendas líquidas. Na lista há dois clubes da elite (Ponte Preta e Coritiba). (Confira o ranking completo aqui!)
A Ponte Preta luta contra o rebaixamento e para piorar ainda tem a 2ª pior média de público pagante. Como resultado, a Macaca acumula dívidas de R$ - 4.838,58. Nas oito partidas em que atuou como mandante, o clube paulista empilhou déficit de R$ - 38.708,63. Mas a situação do Coritiba é ainda pior.
Dos 20 primeiros colocados, apenas quatro superam a marca de 20 mil pagantes
Leia a notícia completaMas não pense que são apenas os dois clubes da elite que estão no vermelho. As duas últimas colocações, por exemplo, são de clubes da Série B. Pior! A dupla é de São Paulo - o Estado mais rico do Brasil. Com campanha modesta dentro de campo, o Oeste apresenta média negativa na renda líquida de R$ - 16.825,30, contra R$ - 13.696,37 do Bragantino.
A antepenúltima colocação também é de clube paulista e supera a marca negativa de R$ 10 mil. O Grêmio Barueri, hoje na Série C, deve - em média - R$ - 11.598.53. Dos 36 clubes com média negativa na renda líquida, dois são da Série A, quatro da Série B, sete da Série C e 23 da Série D.
A média de renda líquida dos clubes da Série A chega a R$ 278.961,76. O melhor desempenho do Brasil é do Grêmio com R$ 5.508.610,28. A Série B, por sua vez, tem média mais modesta, de só R$ 44.348,58. O Palmeiras, que é líder na competição, supera com folga a marca do campeonato (R$ 2.475.533,57).
Na Série C, a média geral é de R$ 25.399,98, enquanto o Santa Cruz esbanja arrecadação de R$ 1.025.724,85. Perto das outras divisões, a média de renda líquida da Série D é "dinheiro de pinga" (R$ 4.063,16). O líder da divisão é o Salgueiro com R$ 162.205,14.