São Paulo - A Seleção Brasileira não bateu recorde apenas dentro de campo ao somar 41 pontos na Eliminatória Sul-americana. Os brasileiros também conquistaram uma marca de respeito fora das quatro linhas. Durante a vitória, por 3 a 0, sobre o Chile no Allianz Parque, em São Paulo, na última terça-feira, o Brasil conseguiu o melhor público do estádio do Palmeiras (41.008) e ainda alcançou a maior renda bruta da história do futebol nacional (R$ 15.118.391,02).

O ingresso médio para acompanhar o já classificado time do técnico Tite saiu por inacreditáveis R$ 368,66. Sem falar que a renda apenas do Allianz Parque deixaria a Seleção Brasileira na honrosa 8ª colocação no ranking de renda bruta com todos os clubes nacionais na temporada, segundo levantamento do Sr. Goool. Só Palmeiras (R$ 53.335.119,52), Corinthians (R$ 47.802.709,70), Flamengo (R$ 41.413.500,00), Grêmio (R$ 24.306.362,00), Cruzeiro (R$ 22.764.652,00), São Paulo (R$ 21.118.244,00) e Botafogo (R$ 19.185.050,00) têm montante maior.

Mas tudo muda de figura ao olhar para o total de arrecadação do Brasil ao longo dos nove jogos em casa pelas Eliminatórias da Copa. A Seleção Canarinho rodou o país e atuou em quatro das cinco regiões - só o Centro-Oeste ficou de fora. Nesse período, abocanhou a bagatela de R$ 70.073.561,52. Tal montante é 5,4 vezes superior a renda bruta do Santos (R$ 12.902.980,00) ou 4,9 vezes maior que a do Atlético Mineiro (R$ 14.230.828,00). Detalhe: a dupla tem quase 30 jogos como mandante em 2017.

É como se o Brasil, a cada partida ao lado da torcida, arrecadasse uma média de R$ 7.785.951,28. Além da partida no Allianz Parque, outros dois jogos romperam a barreira dos R$ 10 milhões. Ambos em Arenas da Copa do Mundo. Na classificação para o Mundial da Rússia, o Brasil atropelou o Paraguai, por 3 a 0, na Arena Corinthians diante de 44.378 torcedores e renda bruta de R$ 12.323.925,00. Já a renda do Mineirão no clássico contra a Argentina chegou a R$ 12.726.250,00 para um público de 53.490 fãs.

Recorde!
O público de Brasil e Chile é o 5º maior entre os jogos da seleção em território nacional na Eliminatória da América do Sul, mas é o maior do Allianz Parque. Os brasucas superaram os 40.986 alviverdes que viram o título do Verdão no Campeonato Brasileiro da Série A em 2016 contra a Chapecoense.

Já em relação a renda bruta, o Brasil superou o montante da final da Libertadores 2013 entre Atlético Mineiro e Olímpia. O Mineirão registrou arrecadação de R$ 14.176.146,00. Com exceção dessa partida, todos os outros montantes que ultrapassaram os R$ 10 milhões tiveram o Brasil em campo.

O Brasil está no time de 23 seleções classificadas à Copa do Mundo. O time de Neymar e cia., por sinal, o primeiro a garantir vaga dentro de campo. Rússia - país-sede -, Irã, Japão, México, Bélgica, Coreia do Sul, Arábia Saudita, Alemanha, Inglaterra, Espanha, Nigéria, Costa Rica, Polônia, Egito, Islândia, Sérvia, França, Portugal, Uruguai, Argentina e Colômbia também já estão no Mundial 2018.

Confira os públicos e as rendas do Brasil na Eliminatória Sul-americana:

Brasil 3 x 1 Venezuela (Castelão)

Público: 38.970
Renda: R$ 2.722.220,00

Brasil 3 x 0 Peru (Arena Fonte Nova)

Público: 45.558
Renda: R$ 4.186.790,00

Brasil 2 x 2 Uruguai (Arena Pernambuco)

Público: 43.898
Renda: R$ 4.961.890,00

Brasil 2 x 1 Colômbia (Arena da Amazônia)

Público: 36.601
Renda: R$ 5.840.500,50

Brasil 5 x 0 Bolívia (Arena das Dunas)

Público: 30.013
Renda: R$ 4.307.145,00

Brasil 3 x 0 Argentina (Mineirão)

Público: 53.490
Renda: R$ 12.726.250,00

Brasil 3 x 0 Paraguai (Arena Corinthians)

Público: 44.378
Renda: R$ 12.323.925,00

Brasil 2 x 0 Equador (Arena do Grêmio)

Público: 36.869
Renda: R$ 7.886.450,00

Brasil 3 x 0 Chile (Allianz Parque)

Público: 41.008
Renda: R$ 15.118.391,02