São Paulo - O Campeonato Brasileiro da Série A sempre foi marcado pelo equilíbrio. Pegando desde 1971, diversos times foram campeões, desde os maiores do eixo Rio-São Paulo, os gigantes de Minas Gerais e Rio Grande do Sul, além de clubes do Nordeste (Sport e Bahia), do Paraná (Coritiba e Athletico Paranaense) e até mesmo o Guarani, do interior paulista. Entretanto, essa fase parece ter ficar para trás.
Desde que os clubes começaram a melhorar suas estruturas e agir de forma mais ordenada financeiramente e no marketing, o domínio dos “ricos” no Campeonato Brasileiro é claro. Palmeiras e Corinthians dividiram as últimas quatro edições e o Flamengo, agora, está dando mostras que pode passear no 2º turno.
O que esses três times têm em comum? Eles fazem parte da elite do futebol nacional quando se trata em faturamento. Palmeiras e Flamengo estão no topo. Não é à toa que os dois têm os melhores elencos do Brasil há quase dois anos, pelo menos. Depois de terem começado a década atual patinando, com problemas financeiros e o Palmeiras até sendo rebaixado, ambas as equipes passaram por uma grande reconstrução.
Na ponta!
Já o Flamengo começou seu processo em 2013, tendo anos de desempenho fraco no Brasileirão. O time não contou com um grande patrocinador, mas o fato de ter uma torcida que supera a população da maioria dos países ajuda e muito. Com o Maracanã cheio, bons negócios e um plano de sócio torcedor forte, o Flamengo aos poucos foi reforçando sua equipe e ainda conseguindo negociar Lucas Paquetá, Vinicius Junior e Leo Duarte por altos valores.
Com o dinheiro trouxe Bruno Henrique por 23 milhões, De Arrascaeta por mais de 60 milhões, Vitinho por 44 milhões e ainda pagar altos salários. Por mais de dois anos os resultados em campo não vieram, o que gerou preocupação nos torcedores e a zoação rival. Mas 2019 parece ser o ano da virada. Jorge Jesus tem comandado o líder do Brasileirão que também chegou às semifinais da Libertadores, fato que não acontecia há mais de 3três décadas.
Entretanto esse último passo pode ter sido exagerado. A Arena ainda não fez receita e as parcelas pesam no orçamento corinthiano. Mesmo tendo o terceiro maior faturamento do Brasil e o desempenho em campo, ainda sendo bom, obriga o time a vender jogadores antes da hora e atrasar algumas contas.
Mas o poderio segue ali e é mais fácil para um rico manter-se no topo do que um médio subir de patamar. Ainda mais recebendo uma boa parcela da televisão, patrocínios e venda de produtos, que
E os outros?Pela terceira vez desde 2010, média do torneio rompe a barreira dos dez mil pagantes
Leia a notícia completaGabriel, De Arrascaeta e Bruno Henrique, o trio que está deitando e rolando no Campeonato Brasileiro são provas disso, sendo respectivamente os melhores jogadores de Santos e Cruzeiro em 2018 e seduzidos pelo poder do novo multimilionário do futebol brasileiro. Se antes cada campeonato começava com muitos favoritos, hoje as forças estão bem mais claras.