Paraná - A rivalidade toma conta do Campeonato Paranaense. Mas nada de clubes ou torcedores. A disputa, neste domingo, pela 5ª rodada do Estadual, será entre pai e filho. Do lado esquerdo do campo, o auxiliar técnico Carlos Nunes, que representará o Operário. Do lado direito, Carlinhos, atacante do Paraná. O duelo no Estádio Germano Kruger, em Ponta Grossa, será às 17 horas.

Apesar do respeito em casa e no campo, Carlinhos só pensa na vitória. O Paraná foi derrotado nas últimas três rodadas e entrou na zona de rebaixamento. O Tricolor soma apenas três pontos na antepenúltima colocação.

“Ele é o principal responsável pela minha carreira, foi meu treinador no futsal em Ponta Grossa, mas essa semana evitei falar com ele. Nosso time precisa vencer e trabalhei muito para buscar a vitória”, disse o atacante via assessoria de imprensa.

O problema é que o Operário também precisa voltar a vencer. O clube de Ponta Grossa empatou as duas últimas partidas. Mas ainda assim, o Operário tem o que comemorar. O Fantasma está invicto (uma vitória e três empates) e está na zona de classificação, no 6º lugar com seis pontos - quatro a menos do que o líder Maringá.

"Eu amo meu filho, mas nesse jogo não posso torcer por ele. Espero sim que ele faça um bom jogo, mas a vitória tem que ser nossa”, disse Carlos Nunes.

Esta, porém, não será a primeira vez em que pai e filho ficarão em lados opostos. Em 2012, na 2ª Divisão do Paranaense, o pai comandava o Serrano, enquanto Carlinhos defendia as cores do Paraná.

“Naquela ocasião eu venci por 1 a 0”, conta o auxiliar técnico.

Os interessados em acompanhar este raro confronto, terão que desembolsar R$ 30 (R$ 15 meia entrada) pelos ingressos de arquibancada descoberta, e R$ 60 (R$ 30 meia entrada) para a área coberta. Mulheres pagam meia entrada, enquanto os inscritos no programa Torcedor Camisa 01 não pagam nada.