São Paulo - Os cartões amarelos e vermelhos, cada vez mais presentes nas partidas do futebol brasileiro, não são comprados e distribuídos pelas Federações. Os árbitros é quem têm mais esta incumbência antes dos jogos, afirmou em entrevista exclusiva ao site Sr. Goool o responsável pela arbitragem do futebol paulista Cel. Marcos Marinho.
Neste bate-papo exclusivo com o Sr. Goool, ele ainda se mostrou contrário ao chip na bola
Leia a notícia completaFeito de PVC, os cartões custam em torno de R$ 8. Durante os jogos, os árbitros ganham o auxílio do quarto árbitro, ainda mais quando a partida é embaixo de chuva.
"Os árbitros usam, na maioria das vezes, lápis para anotar. Mas o quarto árbitro acompanha tudo e sempre auxilia quem está em campo. Ainda mais quando chove, as anotações são feitas pelo quarto árbitro".
Os cartões amarelos e vermelhos ganharam destaque na Copa do Mundo de 1970. No Campeonato Paulista, o menor número de advertência já foi um dos primeiros critérios de desempate. Além dos gols, os torcedores comemoravam cada cartão levantado pelos árbitros. Hoje, a maioria dos campeonatos têm os cartões como critério de desempate.
Olhar!
Contrário ao uso de tecnologia por causa do alto custo, Cel. Marinho é favorável as diversas câmeras de TV pelos estádios. Apesar de expor mais o árbitro, o homem forte da arbitragem paulista acredita que ajuda na melhora da profissão.
"Ajuda (a presença da TV nos estádios). A gente se vale muito das imagens para melhorar a arbitragem, notar os erros. As vezes pode punir o árbitro, mas na maioria da vezes, ajuda", finalizou Cel. Marcos Marinho ao Sr. Goool.