São Paulo - A Rússia, sem o histórico da União Soviética, já faz sua melhor campanha em Copas do Mundo. A anfitriã, porém, quer mais e poderá repetir o desempenho das últimas seleções europeias que também sediaram o Mundial. Neste sábado, às 15 horas (horário de Brasília), os russos enfrentarão a Croácia no Estádio Fisht, em Sochi, pelas quartas de final, com cobertura total do Sr. Placar e do Sr. Goool.

A Alemanha havia sido o último país da Europa a receber o torneio da FIFA. Em 2006, os alemães chegaram às semifinais e ficaram com o 3º lugar ao baterem Portugal (3 a 1). A França, por sua vez, não só marcou presença nas semis, como foi campeã em 1998 ao atropelar o Brasil na decisão (3 a 0). Em 1990, a Itália ganhou da Inglaterra (2 a 1) e acabou no 3º lugar.

A última vez que uma anfitriã europeia não se deu bem na Copa do Mundo foi em 1982. A Espanha sequer passou da Segunda Fase. Naquela oportunidade, o Mundial tinha duas fases de grupos, além de semifinal e final. A Espanha, aliás, é uma das exceções. As outras duas são Suíça e França. Em 1954, os suíços receberam a Copa e foram eliminados nas quartas de final. Naquela edição não havia oitavas de final. Após a fase de grupos, as seleções avançavam já para as quartas. O mesmo aconteceu com os franceses em 1938.

A Inglaterra, por sua vez, sediou e foi campeã da Copa de 1966. A Suécia recebeu o torneio em 1958 e ficou com o vice-campeonato. Já na primeira Copa do Mundo na Europa, em 1934, a Itália sediou o torneio e ainda deu a volta olímpica diante da sua torcida. Agora, é a vez da Rússia sonhar com o inédito título em casa.

Como país independente, a Rússia tem quatro participações em Copas e 13 jogos. São quatro vitórias, sendo duas em 2018, três empates e seis derrotas, além de 22 gols a favor e 18 tomados. Aproveitamento de 38%. Já juntando o histórico da União Soviética, são 11 presenças em Mundiais. Foram 44 duelos com 19 triunfos, nove igualdades e 16 tropeços, além de 75 gols pró e 52 tomados.