São Paulo - A Seleção Norte-americana masculina nunca foi campeã mundial. Jamais chegou perto do título. Mas tudo é diferente na versão feminina. Não por acaso, neste domingo, as meninas dos EUA venceram o Japão, por 5 a 2, no Estádio BC Place, em Vancouver, no Canadá, e se tornaram as maiores campeãs da Copa do Mundo. O título de 2015, aliás, foi conquistado de forma arrasadora. Em 16 minutos, a Seleção Norte-americana fez 4 a 0 nas então atuais campeãs do mundo. Lloyd, aos 3, 5 e 16 minutos, e Holiday, aos 14 do 1º tempo, além de Heath, aos 9 minutos do 2º tempo, anotaram os tentos dos EUA, enquanto Ogimi, aos 27 minutos do 1º tempo, e Johnston (contra), aos 7 minutos da segunda etapa, descontaram para as japonesas.

Em sete edições da Copa do Mundo de futebol feminino, as norte-americanas chegaram quatro vezes à final e venceram em três oportunidades. Neste domingo, elas encerraram jejum de 16 anos. Sem falar que os EUA deram o troco no Japão, uma vez que as japonesas haviam sido campeãs, em 2011, em cima das próprias norte-americanas.

O primeiro título dos EUA foi em 1991, quando bateram a Noruega. Oito ano depois, a vítima foi a China. Além das três conquistas norte-americanas, a Noruega venceu a Alemanha, em 1995, a Alemanha foi bicampeã, em 2003 e 2007, ao passar por Suécia e Brasil, respectivamente, e o Japão levou o título mundial em 2011.

A Seleção dos EUA foi campeã com aproveitamento de 90,5%. Invictas, as norte-americanas acumularam seis vitórias e apenas um empate, além de 14 gols a favor e só três contra. Após passar por Austrália, Suécia e Nigéria na Primeira Fase, os EUA superaram Colômbia, China, Alemanha e Japão no mata-mata.

Se os EUA foram campeãs, a Inglaterra garantiu o 3º lugar. As inglesas superaram a Alemanha na prorrogação (1 a 0) após empate sem gols no tempo normal. A Copa do Mundo de futebol feminina foi encerrada com 52 jogos e apenas 11 empates. Foram marcados 146 gols. Média de 2,80 tentos por partida.