Mato Grosso - É verdade que a Série B do Campeonato Brasileiro está apenas no começo, mas o Luverdense, até aqui, tem seguido o roteiro dos campeões da Copa Verde. Desde a criação do torneio regional em 2014, os vencedores não têm sorte nas divisões do Brasileirão. Campeão inédito e invicto da edição 2017, o Luverdense amarga a zona de rebaixamento do segundo escalão nacional.

Ainda sem vencer, o clube mato-grossense empatou sem gols com o Oeste, no último sábado, e manteve-se na vice-lanterna com quatro pontos. São quatro empates (três em casa e um fora) e duas derrotas como visitante, além de quatro gols a favor e sete contra. Aproveitamento de 22,2%. O Paysandu, vice-campeão nesta temporada, provou do veneno no ano passado.

O Papão também deu sua inédita volta olímpica na Copa Verde 2016, mas na Série B não passou do modesto 14º lugar com 49 pontos, nove a mais do que a zona de rebaixamento. Hoje, sem o "peso" do título da Copa Verde, o Paysandu está no 5º lugar da mesma divisão com dez pontos. Em 2015, foi a vez do Cuiabá sentir o mau agouro do Regional.

O clube do Mato Grosso quase foi rebaixado meses após o primeiro título na Copa Verde. A animação pelo virada histórica sobre o Remo - perdeu, por 4 a 1, na ida, mas reverteu na volta com a goleada, por 5 a 1 - fez o Cuiabá distrair-se na Série C. O Dourado passou raspando no Grupo A, no 7º lugar com 19 pontos, apenas quatro a mais do que a zona do descenso. Já o Brasília, primeiro campeão da Copa Verde, sequer teve lugar nas divisões do Brasileirão em 2014.

A diferença do Luverdense para os demais campeões da Copa Verde é que o clube de Lucas do Rio Verde ainda tem tempo para reverter sua situação. O próximo desafio na Série B será na terça-feira, às 21h30, contra o Brasil na Arena Pantanal, em Cuiabá, pela 7ª rodada.