Rio Grande do Sul - O técnico Renato Gaúcho fez a ponte entre o passado e o presente do Grêmio. O Tricolor, ao superar o Lanús, por 2 a 1, em La Fortaleza, na última quarta-feira, se tornou o 8º campeão da Libertadores a festejar títulos em dois séculos diferentes. O comandante gremista esteve em duas das três voltas olímpicas do Imortal.
Antes da conquista de 2017, o Grêmio também soltou o grito entalado na garganta em 1983 e 1995. Na primeira festa tricolor, Renato Gaúcho comandou o clube sulista dentro de campo. Agora, foi o maestro no banco de reservas. Coube a Marcelo Grohe, Luan, Lucas Barríos e cia. regerem o Imortal nas quatro linhas. O Tricolor liderou seu grupo que tinha Guaraní-PAR, Deportes Iquique-CHI e Zamora-VEN e não deu chances a Godoy Cruz-ARG, Botafogo e Barcelona-EQU no mata-mata, além do vice-campeão Lanús.A campanha do título teve 14 jogos com dez vitórias (seis em casa e quatro fora), dois empates como visitante e duas derrotas (uma ao lado da torcida e outra fora), além de 25 gols a favor e nove tomados. Aproveitamento de 76,2%. Como comparação, o desempenho de 1995 ficou em 66,7%. Já na primeira conquista, em 1983, o aproveitamento tricolor bateu em 79,2%.
Todos os três técnicos campeões com o Tricolor na Libertadores são do Rio Grande do Sul
Leia a notícia completaRecentemente, foi a vez do River Plate entrar para a seleta lista (1986, 1996 e 2015). Um ano depois dos Millionários, o Atlético Nacional levantou o troféu (1989 e 2016). Além do Grêmio há ainda outros dois clubes brasileiros. O São Paulo, aliás, foi o primeiro do país a garantir conquistas em dois séculos (1992, 1993 e 2005). Seis anos depois, o Santos também comemorou (1962, 1963 e 2011).