São Paulo - Em situações delicadas na Série B do Brasileiro, Guarani e Ponte Preta estão afundados na zona de rebaixamento e precisam de uma grande recuperação no segundo turno para evitar um fato inédito. Os dois clubes mais tradicionais do interior de São Paulo nunca estiveram juntos na Série C.

Um dos clubes mais antigos do futebol brasileiro, a Ponte Preta nunca disputou a Série C ao longo dos seus 122 anos de história. Depois de bater na trave em 2021, a Macaca parece não ter aprendido com os erros e figura na zona de rebaixamento da Série B.

Em 18º lugar, a Ponte Preta tem apenas 31,3% de aproveitamento nas 16 rodadas. São três vitórias, seis empates e sete derrotas, além de nove gols marcados e 14 sofridos. Até o fim do primeiro turno, a Macaca enfrenta CSA (fora), Criciúma (fora) e Náutico (casa).

Diferente da Ponte, o Guarani já conheceu a Série C do Brasileiro. Foram seis participações, sendo a primeira em 2007 e a última em 2016. Neste período, o Bugre subiu duas vezes (2008 e 2016) - em ambas como vice-campeão.

A campanha do Guarani na Série B consegue ser pior que a da Ponte Preta. Campeão brasileiro de 1978, o Bugre é o penúltimo colocado, com 29,2% de aproveitamento. São duas vitórias, oito empates e seis derrotas, além de dez gols marcados e 19 sofridos.

Para terminar o primeiro turno fora da zona de rebaixamento, o Guarani precisa pontuar diante de dois times que estão no G4 da Série B. Os adversários nas próximas três rodadas são: Cruzeiro (casa), Bahia (casa) e Chapecoense (fora).

Nas contas dos clubes, são necessários de 45 a 47 pontos para escapar do rebaixamento. Ou seja, Guarani e Ponte Preta precisam ter um aproveitamento de quem briga pelo acesso no segundo turno para continuarem na Série B.