São Paulo - Guarani, Oeste, Operário e Ypiranga podem estar dentro das principais divisões do Campeonato Brasileiro, mas o quarteto será obrigado a disputar a divisão de acesso no Estadual 2018. A pior situação é do Bugre, justamente o único campeão brasileiro entre os quatro. O Guarani foi rebaixado na Série A1 do Paulistão em 2013. Desde então, o representante de Campinas disputa a Série A2 (equivalente a 2ª divisão).

Para complicar um pouco mais, o técnico Fernando Diniz, contratado em dezembro, trocou o Guarani pelo Atlético Paranaense na última terça-feira. Os paulistas, agora, sob o comando de Umberto Louzer - auxiliar efetivado pela diretoria -, terão pouco tempo para reorganizar a temporada. A estreia na Série A2 será na quarta-feira, 17 de janeiro, às 19h30, em Barueri, contra o Oeste. O Rubro, aliás, é outro clube das divisões do Brasileirão que está fora da elite estadual.

Assim como o Guarani, o Oeste disputa a Série B do Brasileirão. Em 2017, por sinal, a Onça chegou a brigar pelo acesso. No Paulistão, o Oeste foi rebaixado em 2016 e, no ano passado, não conseguiu o acesso. O mesmo aconteceu com o Operário. Mas a história do Fantasma é um pouco mais assustadora. O Operário foi campeão do Campeonato Paranaense em 2015. Na temporada seguinte, no entanto, o clube de Ponta Grossa amargou a queda para a 2ª divisão.

Como se isso não bastasse, o Operário não conseguiu o acesso em 2017 e voltará a disputar a 2ª divisão do Paranaense. O Fantasma, ao menos, chega animado para a atual temporada após conquistar o acesso com direito a título na Série D do Brasileirão. Por fim, o Ypiranga foi rebaixado no Gauchão 2017 e terá que disputar a 2ª divisão, fato que não acontecia desde 2014. O Canarinho, assim como o Operário, está na Série C 2018.