São Paulo - O ranking de público pagante do Campeonato Brasileiro da Série A é completamente alterado quando analisado sob a perspectiva da taxa de ocupação de estádios. Poucos clubes mantém a posição, como os líderes e rivais Corinthians e Palmeiras. A capacidade de todos os palcos foi retirada do Cadastro Nacional de Estádios de Futebol (CNEF), da Confederação Brasileira de Futebol (CBF).

Líder em campo e de público e renda, o Corinthians também está a frente de todos no ranking da taxa de ocupação de estádios. O bando de loucos garante presença de 84,3% na Arena Corinthians. O Timão é o único a romper a barreira de 80%. Atual campeão brasileiro, o Palmeiras também faz bonito nas arquibancadas.

O Verdão até pode passar por um momento turbulento em campo, mas as arquibancadas continuam cheias. Prova disso é a taxa de ocupação do Allianz Parque de 76,8%. Já a primeira mudança significativa na lista está na 3ª colocação. O Flamengo, mesmo tendo atuado no espaçoso Maracanã e na acanhada Ilha do Urubu, aparece com 64,3%. No ranking de público, por exemplo, o Mengo não passa do 6º lugar (17.045).

O Vasco também pega o elevador. Na modesta 14ª posição no ranking de público (12.577), o Gigante da Colina garante o 4º lugar na taxa de ocupação de estádio (60,5%). O clube cruzmaltino atuou em São Januário e no Raulino de Oliveira. Chapecoense (57%), Atlético Mineiro (55,6%) e Santos (53,5%) também superam a marca de 50%.

Outra realidade!
Enquanto isso, dois Tricolores decepcionam. O Grêmio é vice-líder na classificação da Série A e aparece no 4º lugar no ranking de público (25.737), mas a taxa de ocupação não passa de (46,2%). Pior faz o São Paulo, dono dos três maiores públicos do Brasileirão e 3º colocado no ranking (31.380). Como o Morumbi tem a segunda maior capacidade entre os estádios utilizados na elite nacional - perde só para o Maraca -, a taxa de ocupação do São Paulo fica em 43,5%.

Mas outros clubes também pisam na bola. Na verdade, desta vez, a culpa é dos torcedores por não comparecer aos estádios. Cruzeiro e Fluminense pagam caro por atuarem em palcos grandes. A Raposa joga no Mineirão de 61.846 lugares. A taxa de ocupação dos mineiros, contudo, não passa de 25%. O Fluminense, que atua no Maracanã, tem taxa ainda menor, de só 22,5%. O Tricolor carioca bate apenas o lanterna Vitória (22,4%). Ponte Preta (25,8%) e Atlético Goianiense (24,1%) também ficam abaixo de 30%.

Confira o ranking de taxa de ocupação de estádio do Brasileirão:

1 - Corinthians (84,3%)

2 - Palmeiras (76,8%)

3 - Flamengo (64,3%)

4 - Vasco (60,5%)

5 - Chapecoense (57%)

6 - Atlético Mineiro (55,6%)

7 - Santos (53,5%)

8 - Grêmio (46,2%)

9 - São Paulo (43,5%)

10 - Bahia (40,5%)

11 - Avaí (39,1%)

12 - Atlético Paranaense (38,9%)

13 - Coritiba (37,2%)

14 - Sport (36,8%)

15 - Botafogo (33,1%)

16 - Ponte Preta (25,8%)

17 - Cruzeiro (25%)

18 - Atlético Goianiense (24,1%)

19 - Fluminense (22,5%)

20 - Vitória (22,4%)